segunda-feira, 19 de abril de 2010
Sempre afogado em trilhiões de problemas e complicações, o jeitoso lá de casa tem andado enfiado na caverna. Mas mesmo lá para dentro, como se andasse com um letreiro "Do not disturb" pendurado no pescoço. Passa um dia, passam 5 passam 10 e a paciência acaba, geralmente entre as fantásticas tarefas de estender a roupa e lavar a casa de banho...E assim lá tivemos um fantástico diálogo a atirar para o monólogo (sim, que sua excelência só fala quando quer) do género vê lá se percebes que gosto pouco de ser ignorada e isto assim é pior do que estar sozinha. Problemas e neuras todos temos (e nisso eu sou uma enorme expert), mas ou se está com alguém ou não. E isso não significa dividirmos um espaço. Tem de significar dividir a vida. Mesmo que essa ande armada em mete nojo e todos os dias surja mais uma coisa para chatear. Ando com umas coisas presas na garganta....e entre a espera pelo momento certo e a certeza de que só em períodos de calma interior se devem tomar decisões, ando com a cabeça baralhadinha. Como aprendi que de certas coisas não se deve falar com ninguém, fico assim: afogada cá dentro. Isto não costuma dar lá muito bom resultado, e isso é que me anda a atormentar.E a dar-me vontade de abrir a boca e dizer tudo o que anda aqui a ser abafado, face à importância dos últimos acontecimentos, que coloca as coisas em perspectiva. Mas que não faz o restante desaparecer
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