Estereótipos

Odeio sequer pensar aquilo que me consome desde manhã. Pode ser que depois de o dizer melhore: como é que é possível que depois de TUDO o que eu já o ajudei, amparei, acompanhei, mimei, quando se partiu todo e ficou 2 meses de baixa, cheio de dores, do corpo e da alma, quando teve a depressão, precedida de raiva e atitudes incompreensíveis, nos seus trilhiões de problemas, como é que consegue ser tão incompreensivo, tão desligado. É mais uma das coisas que eu acho que não merecia. Devo ter sido mesmo uma filha da puta noutra encarnação. Sim, ando mal, ando triste, ando chateada e frustrada. Tento ao máximo disfarçar, não dar importância, fingir que está tudo bem, mas às vezes não dá mais. Esta semana abri-me completamente, disse-lhe como me sinto, em toda a sua dimensão, acabei a chorar estupidamente, mais uma vez. E a resposta é esta? Realmente, não devia ser assim.