segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Na sexta-feira houve jantar aqui do burgo. Supostamente, em honra à dirigente que saiu. Fiquei "barricada", entre dois chefes e em frente à que saiu. Dei graças a Deus pela decisão de não beber durante uns tempos, assim foi mais fácil ter cuidado com a língua. Resultado, uma valente seca, foi pior do que um dia de trabalho. Durante o fim de semana, fartei-me de pensar naquilo. Como é possível que as coisas tenham mudado tanto por aqui? Há uns anos, faziamos almoços e jantares por tudo e por nada, e era sempre uma festa. Ultimamente, a coisa resume-se ao almoço de Natal e a este jantar. As pessoas não têm nada a ver uns com os outros, não há o mínimo companheirismo, só se fala de banalidades. Foi tudo muito sem graça, e, sinceramente, eu só queria que acabasse rápido. Só queria sair dali o mais depressa possível. Apercebi-me de algumas coisas muito feias. Só cá está quem quer, é verdade, há que engolir e jogar com as regras que temos, mas reservo-me o direito de me sentir mal no meio daquilo. Não foi um serão agradável, de todo. Ainda para ajudar, o jantar em si foi um fiasco, o serviço foi ridículo e pagámos um dinheirão.
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