terça-feira, 17 de abril de 2012

Sintoma da mudança que ocorre na função pública é o que se está a passar aqui: toda a gente que estava fora está a regressar por medo de que o concurso que está a decorrer venha a ocupar os lugares do mapa e que, quando quisessem voltar, já não tivessem para onde. E assim se condicionam as opções profissionais: deixam-se cargos de chefia, com salários superiores, por medo do futuro. Coisa mais triste. É muito bonita a teoria de que se tem de arriscar, e trálálá. Só que isso só funciona para quem não depende do dinheirinho ao final do mês. Que contas chegam sempre, quer o "arricar" funcione ou não. É triste.

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