sexta-feira, 23 de julho de 2010
A importância dos actos
Como é possível que alguém consiga ter tanta garganta, cair nas graças de toda a gente, cultivar uma imagem de correcção e de educação e depois agir tão em contrário? A hipocrisia é de uma feiura atroz. Vim para este lugar face à saída de alguém, que deixou a casa a saber quem o ia substituir. Deixou o gabinete cheio de papelada, só esvaziou as gavetas, o que implicou que eu tivesse de esvaziar todos os armários, prateleiras, tudo. E face à dimensão dessas coisas, é muito. E o desgraçado do auxiliar lá carregou tudo para um canto qualquer, porque sua excelência deve ter-se achado muito importante para fazer esse tipo de trabalho menor, deve-me ter achado com cara de mulher a dias (sem qualquer desprimor para alguém que me faz tanta falta!!!). Mas ainda pior que isso foi ter demorado mais de 3 semanas para devolver coisas que, sendo propriedade da casa, são as que consubstanciam parte das vantagens da função: a chave de acesso à garagem melhor, o telemóvel (sim, porque tive de herdar o dele, coisa absolutamente nojenta, quase que o afoguei em alcóol, que só cheirava a tabaco - quem sabe assim estraga-se e têm de me dar um novo?) e a pen de acesso à internet móvel. Entretanto lá se dignou a entregar isso, sendo que o portátil, que é bem superior ao que o comum dos mortais tem, ainda não veio. Para além de ter passado a mensagem à Direcção que os trabalhos que tinha em curso estavam terminados, ou bem avançados e eu estar a concluir que é tudo mentira, que tenho tudo por fazer. E todas estas coisas são uma desilusão, para além de serem uma ofensa pessoal. Porque também eu sempre o considerei competente e educado, uma pessoa correcta, pessoal e profissionalmente. Afinal, é apenas mais um bluff.
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