sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ontem levei a minha avó para lanchar, com a minha mãe e uma tia, irmã dela. Como é possível sentir saudades de alguém mesmo quando se está em frente a essa pessoa? Malditas doenças que retiram a essência a quem delas padece. A minha avó é hoje em dia uma migalha daquilo que foi. Fisicamente bem, mas não é a mesma pessoa. Apagada, calada, às vezes com um olhar tão vago, tão perdido. É tão triste ver quem se ama ir-se definhando assim. Enfim. Mas sempre cheia de amor e de mimos para me dar. A minha avozinha. Tens pelo menos de me dar mais uns 10 anos, pelo menos!

Nenhum comentário: